Amanheceu!
Vejo a casa escura,
dou passos,
vou à janela,
olho para o rio,
tudo escuro,
dia cinzento!
Sinto
meu corpo frio,
fraco,
sem força interior!
Estará minha alma,
da cor do dia?
Sinto-me triste,
cinzento
como o dia!
Ando pela casa,
recordo o passado;
filhos brincando,
movimento.
Olho para o hoje,
que vejo:
um homem amado
por poucos amigos,
e pouco mais…
José Manuel Brazão
Vejo a casa escura,
dou passos,
vou à janela,
olho para o rio,
tudo escuro,
dia cinzento!
Sinto
meu corpo frio,
fraco,
sem força interior!
Estará minha alma,
da cor do dia?
Sinto-me triste,
cinzento
como o dia!
Ando pela casa,
recordo o passado;
filhos brincando,
movimento.
Olho para o hoje,
que vejo:
um homem amado
por poucos amigos,
e pouco mais…
José Manuel Brazão
* Quem não tem dias cinzentos, dias assim?
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