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sábado, 27 de outubro de 2018

Não podes fugir

Vieste ao meu encontro:
ficaste!
Passei a viver
cada dia, cada hora,
com o reencontro.
Ganhámos afinidades,
e se não há reencontro,
sentimos saudades.

Eu estou aqui
e tu aí …
Um distante tão perto,
separado pelo tempo,
unido pelo pensamento.

Na vida,
cada um no seu caminho,
na ânsia,
dos caminhos se cruzarem.

Na vida,
cada um sonha com a felicidade,
vive com a saudade,
dum novo reencontro.
Ainda não quero partir;
não podes,
não podes fugir …


José Manuel Brazão

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A concha

Vives nessa concha
em que sentes protecção,
mas não vives
a vida que sonhas
e desejas!

Vives um mundo
só teu,
vives um silêncio
de amor sofrido!

Um sofrimento
sem limites,
mas
o teu pensamento,
está na concha
e no coração de alguém…

José Manuel Brazão

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Sensibilidade


Nem todas as pessoas manifestam a sensibilidade tão objectivamente quanto se espera. Só aquelas que encontram ou descobrem em si, a criatividade artística, põem ao serviço do que escrevem, do que pintam, etc... esse potencial, esse dom.

Por essa razão, vivem um pouco solitárias, à espera da inspiração sensata e verdadeira, que transmitem por palavras, com o único objectivo de divulgarem ideias, alertas e muitas vezes denunciarem o caos, as assimetrias, as desigualdades, os direitos humanos, mas também divulgarem, a paz, a harmonia e o amor.

Os que escrevemos, somos pessoas vulgares, mas com a sensibilidade muito afinada, o que leva muitos dos que nos conhecem ou nos rodeiam, a não compreenderem a nossa forma de estar na vida . Pela minha parte, sou ajudado nessa matéria por duas amigas: uma de longa data e outra que conheci através do Cantinho da Poesia e passámos a ter uma lindíssima amizade, cheia de emoções e de mútua compreensão.

 Para se escrever é necessário viver bem com os nossos sentimentos. Ela já conhece tudo o que escrevi e, portanto, conhece bem o que sou e, porque sou.

Procuro transmitir aos leitores tudo aquilo que não vivo em plenitude, mas que gostaria de ser um bom mensageiro para os outros.Já vivi muitos anos nesta minha passagem pela vida, mas não me canso de melhorar o produto final do meu trabalho .

Escrever, é uma forma de generosidade e, sobre esse aspecto dar-me-ei todo, enquanto as faculdades mentais mo permitirem.
José Manuel Brazão


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Não consigo calar

Não, não consigo calar,
a voz do coração
com as palavras
que devem ser ditas
ou escritas,
no monento certo,
para que vejas em mim,
que me dou a ti
de corpo  e alma!

Não, não consigo calar,
a voz do coração,
enquanto houver Vida em mim!

José Manuel Brazão





sábado, 6 de outubro de 2018

JOÃO CARLOS - 6 de Outubro de 1972




Que tenhas eternamente muita LUZ