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domingo, 8 de abril de 2012

Ah, como é doce essa saudade!


Nem sempre a saudade
é triste e amarga;
deixa em nós o belo,
o sonho, o desejo!

Se pudesse repousaria meu corpo contigo,
deixando o tempo nos levar.
Se pudesse iria além do mar
e faria de ti minha morada,
de tua cama nosso templo,
de teu colo meu abrigo,
dessa noite a nossa Vida!

Consolámos mais um dia de saudade
e por hoje dormimos serenos,
em nós alimentámos
nossos desejos, quereres
e sonhos que um dia serão realidade!

José Manuel Brazão

[...]

E como foi doce a saudade
Que deu novo sabor à vida
E envolveu o desejo.
Desejo que esse amor se realizasse.

O belo, o sonho, o desejo
Enfrentando os perigos do mar
Atravessando o oceano,
Sobrevivendo às  tempestades e ao desconhecido
Só pra chegar  aqui e envolver-se nos braços...
Nos braços de sua  amada.
  
É o doce sabor da espera
Que alimenta a esperança
Dando novo sabor a vida.
Realizando o sonho:
Ser sua morada.
E poder gritar ao mundo:

Ah! Que doce foi à saudade!

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