Suas palavras
ainda que poucas,
escassas,
proferidas
entre intermitentes pausas,
endossadas por longas
horas de silêncio,
trazem em si
um perfume
único,
mistura
de todos
os anos
que adormecemos
estrelas.
Anos sonhados
não concretizados...
mas tão reais
como a carne
e os ossos que sustentam
minha mão ao transcrever
essas míseras emoções...
Sandra Freitas
[....]
ofro,
sofro muito,
com este amor,
vivido
no meu silêncio!
Amo
como nunca amei...
Por me sentir só?
Não...
Porque não tenho a rosa,
a rosa vermelha!
Tantas rosas conheci
e só esta
eu admiro
e amo!
No silêncio,
sinto o seu aroma,
vejo a sua cor:
de vida ...
o seu olhar generoso:
mas que me dá
o afecto, o amor!
É bela a paixão,
mas tem dor,
aperta o meu coração!
Estou
neste amor
vivido em silêncio...
José Manuel Brazão
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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