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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quando...



Quando eu não mais existir
Procure-me nas flores
Eu serei o doce perfume que delas emana suave aroma
Quando eu não mais existir
Procure-me na chuva
Eu serei a água
Que molha seu corpo para te refrescar
Quando eu não mais existir
Procure-me em você mesmo
Eu serei a doce lembrança de um lindo e verdadeiro amor
Quando eu não mais existir
Procure-me na lua
Eu serei aquela que te ilumina
e fascina em noites de solidão
Quando eu não mais existir
Procure-me nas ondas
Eu serei aquela que vem bater na areia para dizer
Sempre estarei contigo porque
Ainda Te Amo!!!

Nanda Costa



[....]

Queres partir,
mas dizes com nostalgia.
Uso o espanto,
provoco o silêncio.

Penso
e compreendo!

Esse não era o caminho;
outro haverá!
Procura e luta.

Nada acontece por magia,
a Luz virá:
... quando partires
deixa-me o teu rasto …

José Manuel Brazão


Esta dupla de poemas foi premiada em Janeiro de 2010 por apresentação e conteúdo. *


Que lindo momento de poesia, Zé!
 "... quando partires
deixa-me o teu rasto …"
 Há momentos que estou absorta a ler- vos... e somente acrescento: SUBLIME!
 Beijo ambos os poetas.
 Maria Valadas

Zé! Quando tu não mais existires, ficarás em minha mente a imagem deste poeta fantástico que vive o amor intensamente, ficará guardado em minha memória versos tão lindos que eu jamais havia lido.
A distância que separa o mestre do aprendiz, as vezes é insignificante, mas a poesia que os identifica, esta sim é imensa e muito próxima.
Este poema que fizeste é de emocionar.
Parabéns Amigo
Abraço..

1 comentário:

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