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sábado, 29 de setembro de 2012

Sinto-me só, mas...


Sinto-me só,
mas eu compreendo;
sofrendo!
deixa-me sinais no meu corpo,
na minha mente.


Por vezes inquietante
e outras angustiante.
Fecho os olhos:
medito e recordo
o passado pouco distante,
vejo as imagens
dos amados que partiram;
vejo as imagens
dos amados que ficaram.

Nesse instante
não me sinto só,
Mas…!

Mas preciso de viver,
amando e ser amado,
por aqueles que pairam
comigo neste cativeiro terreno
e pelos outros que já pairam
ainda sem mim,
num mundo mais feliz!

Assim sente:
meu corpo e minha mente!

José Manuel Brazão
 Faltam-me as palavras para descrever o que senti ao ler este belo e triste poema!
Porque sinto que foi escrito com a tinta da verdade absoluta!
Bom Domingo..meu poeta de sonho.
Beijos
Maria Valadas


Lindo poema, chorei ao lê-lo pois me identifiquei com ele.
Um abraço tropical
Leta

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