sábado, 27 de fevereiro de 2010
Sinto-me só. Mas não entendo …!
Sinto-me só,
mas não entendo;
aceito, mas sofrendo.
Deixa-me sinais…
…no meu corpo,
na minha mente!
Por vezes inquietante
e outras angustiante.
Fecho os olhos:
medito e recordo
o passado pouco distante:
vejo as imagens
dos amados que partiram;
dos amados que ficaram.
Procuro-os…
Mas…
preciso de viver…
amando e ser amado,
por aqueles que pairam
comigo neste cativeiro terreno
e pelos outros que já pairam
ainda sem mim,
num mundo mais feliz!
Assim sente:
meu corpo e minha mente!
Desilusão
Se tenho desilusão,
já tive ilusão!
Ilusão
como um homem
que se dá,
usa boa fé,
sorriem-lhe,
é bestial,
e outras coisas tal!
No fim
olho à minha volta;
uns tantos sinceros,
outros simpáticos,
e o resto:
indiferentes
que respeito,
apenas respeito!
Serei sempre o mesmo,
com ilusões
ou desilusões!
José Manuel Brazão
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Por falar dos que partiram, este poema tem muito haver comigo. Como te entendo.
ResponderEliminarUm beijinho grande
Correcção:
ResponderEliminar"a ver" e não "haver"
Outro beijinho