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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Eras a flor do meu poema


Eras a flor dos meus poemas
uma flor mulher
e sentia o teu desejo
reflectido em meus versos!

Passou o tempo
e vi-te estranha, triste,
pouco viçosa,
escondida da Vida,
sem quereres o Sol
e em mim ficou tristeza,
sentindo já não seres
a flor de minha inspiração!

Deixei de sentir o teu aroma
e ficaste no meu jardim,
junto das outras flores
entregues à natureza,
mas sempre cuidando de ti...!

José Manuel Brazão

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