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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pobre Poeta... do amanhã!


Escreve
como se sonhasse,
se vivesse
num mundo de encanto,
de ternura e amor!

Escreve
para alimentar a alma
de quem o lê,
recebendo
gestos de amor!

Escreve poemas
para aliviar os dilemas;
os seus
e dos outros…

Se não escrever,
morrerá a alma do Poeta,
ficando apenas:
um homem,
uma vida
e um pobre Poeta
agonizante…

Apagam-se as luzes…
Mas ficou a honra
e os meus Poemas!

José Manuel Brazão

* Aos Poetas para quando já não houver “aplausos”. Até lá sejamos dignos desta nobre Missão! *

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