quinta-feira, 8 de abril de 2010
Pensar que sou!
Acordei
como um homem só!
Dou passos na casa;
vou até à janela:
admiro o Tejo!
Dou mais passos,
não encontro ideias!
Apenas a palavra “ só “.
Sento-me
e pego em poemas,
nos teus poemas!
Aconchego-os ao meu peito,
com amor;
o amor com que os leio...
Em cada um
sinto-me personagem!
Sonhos, ambições...
Por instantes
quis pensar que sou...
a personagem ...!
Apenas acordei
como um homem só!
José Manuel Brazão
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