Vida que vivi
e não desejava!
Uma vida
no tempo disfarçando,
como se tudo estivesse bem!
No silêncio
vivendo a verdade,
amarga,
muito amarga,
mas resignando
às desventuras,
pensando no sofrimento,
muito sofrimento,
de outros…
Cansado, penso que o caminho
se desviou de mim
e não tenho a quem perguntar:
para onde vou?
Sei
quantas pedras desviei,
sei
quantas lutas travei,
mas não sei,
porque o amor se esconde.
Tem vergonha de mim?
Penso que não!
Terei dado
a quem não merecia?
Talvez!
Mas não me arrependo,
porque o amor dá-se
e não se retira!
José Manuel Brazão
Gostei muuuiiitooo
ResponderEliminarZé
ResponderEliminarDeixo na lapela do meu blogue o prémio blog de Cristal para ti.
beijinho
A propósito do selo que te passei e que tem inscrito "As palavras são como um cristal", deixo-te uma mensagem em relação a este teu poema: a vida é como um cristal, ora brilha, ora, ao mínimo toque, se quebra. A grande diferença é que o cristal quebrado não tem conserto, perde de vez o seu fulgor, enquanto a vida, se pode regenerar, se pode recompor novamente, ainda que em fragmentos de cristal.
ResponderEliminarForça Zé, o amor existe, procura-o e sentilo-ás.
beijinho
MV
Correcção "senti-lo-ás"
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