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quinta-feira, 12 de março de 2009

Que vida...?


Vida que vivi
e não desejava!

Uma vida
no tempo disfarçando,
como se tudo estivesse bem!

No silêncio
vivendo a verdade,
amarga,
muito amarga,
mas resignando
às desventuras,
pensando no sofrimento,
muito sofrimento,
de outros…

Cansado, penso que o caminho
se desviou de mim
e não tenho a quem perguntar:
para onde vou?

Sei
quantas pedras desviei,
sei
quantas lutas travei,
mas não sei,
porque o amor se esconde.

Tem vergonha de mim?

Penso que não!

Terei dado
a quem não merecia?

Talvez!
Mas não me arrependo,
porque o amor dá-se
e não se retira!

José Manuel Brazão

4 comentários:



  1. Deixo na lapela do meu blogue o prémio blog de Cristal para ti.

    beijinho

    ResponderEliminar
  2. A propósito do selo que te passei e que tem inscrito "As palavras são como um cristal", deixo-te uma mensagem em relação a este teu poema: a vida é como um cristal, ora brilha, ora, ao mínimo toque, se quebra. A grande diferença é que o cristal quebrado não tem conserto, perde de vez o seu fulgor, enquanto a vida, se pode regenerar, se pode recompor novamente, ainda que em fragmentos de cristal.

    Força Zé, o amor existe, procura-o e sentilo-ás.

    beijinho

    MV

    ResponderEliminar

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