segunda-feira, 6 de julho de 2009
Vestir um poema
O poeta tem de ser um bom “costureiro” do poema para que o leitor o entenda e se possível se reveja nele; que lhe assente bem.
Assim nasce um bom “vestido” ou um bom “fato”!
Quero falar do meu estilo a escrever: poesia ou prosa. Utilizo uma linguagem simples e que trate das coisas da Vida.
Muitas vezes utilizo a primeira pessoa (eu) para dar mais força ao texto, mas nem sempre aquilo se passou comigo.
Observo as pessoas e algumas delas servem como meus personagens consoante o que pretendo escrever.
Existem muitas mulheres que nem imaginam que são elas as protagonistas dos poemas!
Escrevo sobre a paz, a harmonia e o amor em que estas vertentes se interligam: não há harmonia sem paz e não há amor sem paz e harmonia!
Porque escrevo muito sobre o amor?
Sou um discípulo e um admirador de Vinícius de Moraes e da sua vasta Obra.
Estou influenciado pela forma como ele escrevia o amor e a mulher!
De linguagem simples conseguiu com esse método transformar textos simples em textos grandiosos e históricos. Marcou-me bastante “A arte de ser velho”, “Samba da benção” e “Soneto da fidelidade” e este soneto termina de forma realista e exemplar:
“Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja eterno enquanto dure.
Vinicius dizia com frequência: “ …. a vida é mesmo assim …”
De facto é assim que tenho usado na Poesia.
Tive um bom professor e esforço-me para em cada dia e em cada texto melhorar a minha função de trabalhar para que a vida seja mesmo assim!
Vinicius,
espero ter sido um aluno razoável!
José Manuel Brazão
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