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sábado, 11 de julho de 2009

Tanto tempo!


Passou tanto tempo!
O que aconteceu?
Nada!
Ajudei-te?
Quis ajudar,
mas não resultou!

Tratei-te como uma flor,
como uma rosa:
vermelha ou amarela!
Queria ver a tua evolução,
tratei-te com todo o amor,
com o coração.
Ilusão ou desilusão?
Não sei responder!

Pensei
que estavas feliz,
mas o Sol não me ajudou.
Foste empalidecendo,
eu fui sofrendo…

Aqui estou triste,
angustiado,
desesperado,
por não haver um sol nascente,
que te ajude,
como eu gostava!

Passou tanto tempo:
ainda estou aqui!
Não como antes,
mas só:
falta-me a rosa,
que já não é como antes!

José Manuel Brazão

3 comentários:

  1. Um poema de tristeza, de falta... são os espinhos que se sobrepuseram ao viço da rosa. Quem sabe se a rosa não é como dantes, mas apenas com manifestações diferentes.
    Beijinho e bom fim de semana.

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  2. Nota-se muito tristeza nessas palavras escritas em tom de poema!!! mas também muito bonito.

    Beijinho para si

    ResponderEliminar

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