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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma noite


Estou sozinho,
triste
e amargurado.
Faço o meu caminho,
com mais dificuldade,
parecendo atordoado!

Estou num deserto
ao cair da noite,
não vejo ninguém,
por perto.

Olho ao meu redor,
vejo pegadas na areia.
Fico ansioso
porque as pegadas:
são as minhas pegadas.

Que dor, Senhor!
Palpita meu coração,
que procura
a minha dignidade,
não por compaixão,
mas por solidariedade.

Pura desilusão,
para quem respeita,
o amor,
o solidário amor…

José Manuel Brazão

2 comentários:

  1. ...que encanto de canto!

    bjs, doce poeta!

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  2. Parabéns pelo blog, particularmente amo suas poesias :D Continue assim!!!

    ResponderEliminar

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