sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Tempo...tanto tempo!
Passou tanto tempo!
O que aconteceu?
Nada!
Ajudei-te?
Quis ajudar,
mas não resultou!
Tratei-te como uma flor,
como uma rosa:
vermelha ou amarela!
Queria ver a tua evolução,
tratei-te com todo o amor,
com o coração.
Ilusão ou desilusão?
Não sei responder!
Pensei
que estavas feliz,
mas o Sol não me ajudou.
Foste empalidecendo,
eu fui sofrendo…
Aqui estou triste,
angustiado,
desesperado,
por não haver um sol nascente,
que te ajude,
como eu gostava!
Passou tanto tempo:
ainda estou aqui!
Não como antes,
mas só:
falta-me a rosa,
que já não é como antes!
José Manuel Brazão
[..]
Descompassado
é meu coração a tua espera
anos-luz e eras
preenchidos
de amor-quimera,
saudades do amanhã
ainda em gestação..(pulsando).
E agora
Quando o tempo nos acolhe
Amigo hoje, vilão outrora
cada segundo parece
ser recheado de eternidade,
cantada em sons de infinito..
E nem meu grito
é capaz de fazer acelerar,
abreviar esse hoje e me jogar de vez
em teu abraço..
que meu cansaço
só de desfaz no
repouso da tua boca
na minha...
o tempo é uma criança matreira a
rir-se de nossas ânsias..
mas temos nosso trunfo meu amor:
somos atemporais.
Sandra Freitas
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o poeta retrata o tempo, pra mim um minuto apenas significa um ano na contagem do tempo quando se espera por um alguem!
ResponderEliminarPuro encantamento, parabéns ! Beijos
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