Outros Blogs do meu grupo:

*

*

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sinto-me só, mas não entendo!



Sinto-me só,
mas não entendo;
aceito, mas sofrendo.

Deixa-me sinais…
…no meu corpo,
na minha mente!

Por vezes inquietante
e outras angustiante.
Fecho os olhos:
medito e recordo
o passado pouco distante:
vejo as imagens
dos amados que partiram;
dos amados que ficaram.
Procuro-os…
Mas…
preciso de viver…
amando e ser amado,
por aqueles que pairam
comigo neste cativeiro terreno
e pelos outros que já pairam
ainda sem mim,
num mundo mais feliz!

Assim sente:
meu corpo e minha mente!


Desilusão

Se tenho desilusão,
já tive ilusão!

Ilusão
como um homem
que se dá,
usa boa fé,
sorriem-lhe,
é bestial,
e outras coisas tal!

No fim
olho à minha volta;
uns tantos sinceros,
outros simpáticos,
e o resto:
indiferentes
que respeito,
apenas respeito!

Serei sempre o mesmo,
com ilusões
ou desilusões!

José Manuel Brazão

5 comentários:

  1. um canto solitário e desiludido, mas onde ainda cabe a ternura do amor e a esperança numa luz que nunca se apaga.

    Grande abraço, amigo Zé.

    ResponderEliminar
  2. ...Viver é recordar, recordar é viver...confesso que as vezes nada entendo e deixo passar, fingindo que entendo e fazendo ares de que ficou claro, quando na verdade ficou apenas ...

    Beijo!

    Paz e Luz!

    ResponderEliminar
  3. Zé,
    palavras de inquietude..
    mas seguimos adiante na beleza que assim também expressam.
    beijo.

    ResponderEliminar
  4. Esperança e coragem é o q devemos ter para não deixarmos de amar.

    Adorei o espaço.
    Abraços Nina

    www.devaneios-fragmentos.blogspot.com

    ResponderEliminar
  5. Passei por aqui... o amor me chamou... os poemas são meu lema... a vida aquilo que brilha sobre a terra...
    Lindos os seus poemas de amor!!!
    Parabéns!
    Isabel

    ResponderEliminar

Muito obrigado pela sua visita. Deixe o seu comentário por favor.