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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dez anos


Passaram dez anos em que tu - João - partiste na viagem necessária!
Pareceram longos, mas para mim não dei pelo tempo, porque existes sempre! Muitas vezes – por instantes – julgo que estou só, mas pensando em ti fico confortado e não sinto a casa vazia.
Nos últimos meses emana de ti e de Deus as forças que necessito para continuar o meu caminho.
Em Agosto de 2005 escrevi um poema sobre o mundo de alguém. Pensei e inspirei-me em ti, lendo um pensamento. Escrever o que a voz do meu coração me diz, seria uma crónica infindável.
Fiquemos pela singeleza do meu poema e pela grandeza da tua Alma!
“ Posso não ser ninguém no mundo…”
Não sou ninguém no mundo, neste mundo.
Mundo caduco e envelhecido, para muitos, mais empobrecido de valores morais.
Não sou ninguém no mundo, neste mundo.
Para muitos, mundo enriquecido de invejas, arrogâncias, cobiças e intolerâncias; falta de amor!
Sinto tanta dor por esta forma de viver, que antes morrer, do que ser alguém neste mundo. Sonho, vivendo a esperança dum mundo melhor: de harmonia e paz.
Sinto que, nos meus pensamentos e nos meus sentimentos, existe um mundo de alguém!
José Manuel Brazão

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