quinta-feira, 30 de abril de 2009
Anjo da noite
Apareces-me
como anjo da noite,
trazendo
teu beijo divino,
para o anjo lindo!
Conforto-me
com teu gesto de amor,
enviado de bem longe,
pelo teu coração,
como se estivesses
perto de mim!
E estamos!
Nesse momento,
percorremos a noite,
serenando
quem de nós precisa…
Regressamos
às nossas origens,
esperando pelo amanhã,
meu anjo da noite!
José Manuel Brazão
Mar imenso
Olho para o mar,
perco o horizonte!
Mar imenso
que nos distancia,
mas não nos afasta!
Nosso amor
conhece o mar,
navega nele
todos os dias
da nossa vida!
Não haverá
naufrágio
e chegará a bonança,
as águas acalmarão,
e o meu coração,
liberto da tempestade,
esperará com esperança,
o dia
em que o mar imenso
nos aproximará,
para sempre,
para sempre, meu amor!
José Manuel Brazão
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Com a Poesia...
Com a poesia,
sinto alegria;
repousam os dilemas,
nascem os poemas.
Com a poesia,
param as angústias,
as tristezas,
as desilusões.
Com a poesia
nascem emoções,
mensagens de paz,
harmonia e amor.
Com a poesia
nasce a esperança
de viver
e de conhecer amigos,
amigos de verdade.
Com a poesia,
nasce a libertação,
a conversão
aos valores humanos.
Com a poesia
nasce um estilo,
uma forma de vida,
uma visão do mundo,
que leva o poeta
à descoberta:
da verdade,
da realidade,
sem palavra encoberta.
Com a poesia,
nasce a minha poesia…
José Manuel Brazão
Sorrindo
Escrevi muito,
sobre o amor,
paixões,
alegrias e tristezas,
pensamentos,
reflexões.
Emoções,
muitas emoções!
De tudo um pouco,
das coisas da Vida!
Tudo ficará
e repousarei
nos meus singelos poemas;
quem os ler
ou reler,
sentirá a minha presença,
sorrindo para cada um…
José Manuel Brazão
terça-feira, 28 de abril de 2009
O meu sentir
Nada pior,
que olhar
e tudo parecer vão!
Uma vida
com os outros
e para os outros
e tudo
parece que não existiu!
Passeio
no deserto,
quando já não vejo rua!
Vejo
atalhos sem saída
e paro.
Onde está o meu caminho?
Pergunto
e ninguém responde!
Olho
para donde vim,
não alcanço ninguém…
Porque vivo assim?
Ninguém saberá responder…!
O poeta
que encantou os outros,
não sabe escrever um poema para si…
José Manuel Brazão
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Um dia talvez!
Não há dia
ou noite,
que não pense
em ti…
Pelo teu sorriso,
pelas tuas palavras,
pela tua ternura,
sinto a tua voz,
a tua presença,
próximo de mim!
Um sonho,
uma esperança,
uma saudade
e uma ansiedade,
à espera
de um amor,
vestido de anjo,
que me leve,
um dia,
um dia talvez!
José Manuel Brazão
O abraço que desejo!
Dou passos,
olhando a calçada,
paro;
quem vejo ao longe?
A tua imagem,
aproximo-me mais,
mais depressa,
não é a tua imagem;
és tu!
Reconheces-me
e corremos um para o outro.
Abraçamo-nos muito,
tão longo!
Olhamo-nos,
fixas os meus olhos,
gostas da sua cor.
Não paramos de olhar,
vejo teus lábios mexerem,
para esboçar um sorriso,
sorriso lindo, lindo.
Não nos apetece sair dali,
não queremos desencontros,
mas estejamos onde estivermos,
existe um ponto de encontro,
a sintonia e o abraço.
José Manuel Brazão
domingo, 26 de abril de 2009
Para ti
Aprendi com teus irmãos,
como é difícil a missão de pai!
Procurei
e procuro todos os dias,
aperfeiçoar a minha missão:
ser bom pai
e não só, pai bom!
Compreendo as tuas fraquezas,
a tua ansiedade.
Procuras o teu caminho,
na busca da felicidade!
Procura;
não desistas!
Para mim
és uma esperança;
minha esperança
e Luz do meu caminho
que me resta…
José Manuel Brazão
Doces palavras
Quando te leio,
tuas palavras
escorrem doçura!
Mulher bela
de sorriso natural,
ternura,
dás à tua beleza
o que vai na tua alma!
Olhas-me e serenas
apenas com o meu olhar!
É apenas o olhar,
porque meu coração
é um coração sofrido!
Ele aguenta tudo:
até dar amor aos outros
e eu tão carente dele!
Aguenta
com as doces palavras
de ti
e de muitos outros…
José Manuel Brazão
sábado, 25 de abril de 2009
Sonhar acordado
Sonho,
sonho muito..
mas acordado!
Vejo as pessoas,
observo-as,
falo com elas:
gosto (quase) de todas!
Passa o tempo,
vamos encontrando
aqui e ali,
ilusões e desilusões,
amizades
e infidelidades,
amores e rancores.
Não me revejo
neste mundo!
Resta-me o das crianças:
o novo mundo!
E agora?
Só sonho, dormindo...
José Manuel Brazão
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Teu corpo
Linda.
muito linda!
Teu corpo
lindo, esbelto,
deixa
por onde passas,
um rasto de sol,
um perfume,
um desejo…
Sigo-te
com o olhar
e fico a pensar:
Beleza
do teu corpo,
não nego!
E da tua alma?
José Manuel Brazão
Mãe, apenas por um véu...
Vi-te
e não acreditei!
Apelei
para me falares!
Apareceste
através das palavras!
Dissemos
um ao outro,
como caloroso
e carinhoso
é o nosso amor!
Dissemos adeus
Separados
Mãe,
apenas por um véu…
José Manuel Brazão
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Espero-te
Todos os dias,
espero-te.
Passam as horas,
parecem-me longas!
Depois chegas,
dizes-me “olá”,
dás-me um beijo
de amor
e de saudade.
Sentas-te no chão
e pousas a cabeça
nas minhas pernas;
pedes-me mimos
e eu dou!
Sou homem de paixão
que olha para ti
e emociono-me
pela beleza que mimo;
acaricio o teu corpo,
ficas serena,
olhas para mim
e vejo os teus olhos
brilhantes, húmidos
e com lágrimas.
Que tens?
Sorris e dizes-me:
São lágrimas de amor
e de alegria!
Também preciso de ti
e espero-te…
José Manuel Brazão
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Todo o tempo para amar-te
Todo o tempo
é tempo de amar-te!
O tempo
passa por nós
e neste amor fascinante,
não damos por ele!
Só nos lembramos
desta paixão ardente,
que nos une
num silêncio alucinante,
de loucura
por tanto amor!
Todo o tempo
é tempo de amar-te!
Entrego-te
o meu corpo, a minha alma
enquanto a minha vida
for tempo…
José Manuel Brazão
terça-feira, 21 de abril de 2009
Sempre noite!
Cada dia nasce
com o Sol a romper!
Olho a vida,
é sempre noite!
A esperança desvanece,
as forças faltam!
Nesta solidão,
falta o amor,
a compaixão…
Existem amigos,
muitos amigos,
mas faltam
os que correm no meu sangue,
nesses, vejo sempre noite!
José Manuel Brazão
* Aos Amigos que me têm ajudado a viver com menos escuridão *
Não te vejo… não te ouço!
Não te vejo
nas palavras
e nos sorrisos!
Vestiste o silêncio,
partiste o coração
e o amor
por onde anda?
Não te ouço
a voz do coração;
débil o amor,
eu não desisto;
luto,
por seres o ontem,
que o hoje esqueci
e o amanhã será:
já te vejo
e já te ouço…!
José Manuel Brazão
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Amor: distante e tão próximo
Aprendi na minha vida,
a amar distante e próximo!
Não sei distinguir
qual o mais intenso,
mas sei,
que basta ser amor,
para ser imenso!
Aprendi na minha vida,
a dar
sem nada pedir!
Darei a todos
pétalas de uma flor especial:
a Vida!
José Manuel Brazão
Sou girassol
Quem me procura,
gosta de mim!
Sinto-me uma flor,
desabrochando
como quis a Natureza!
Sou um girassol,
girando com o Sol,
recebendo a sua luz,
que iluminará
meu corpo e minha alma!
Giro, giro
e vou girando
para que a minha luz
irradie amor…
José Manuel Brazão
domingo, 19 de abril de 2009
Confessa!
Nasceu este amor
como gratidão ao Sol!
Iluminou
nossas almas
que andavam desavindas.
Cresce este amor,
entre lágrimas
e sorrisos.
Dei-me todo
a esta paixão,
que não pára
neste palpitante coração!
Choras,
porque o desejas,
mas …
Vestes o silêncio
e amas …
Guardas para ti
este amor,
esta loucura,
esta paixão!
José Manuel Brazão
sábado, 18 de abril de 2009
Amor, por onde andas...?
Passeio
e sento-me à beira do rio.
Vejo meu corpo
reflectido na água;
um corpo só!
Vagueio
os meus pensamentos,
por tanta gente que conheço,
por tanta gente que eu amo!
Sorrio
porque vejo o meu corpo
reflectido na água;
um corpo só!
Amor, por onde andas…?
José Manuel Brazão
Ternura
Quando te ouço,
sinto a doçura
das tuas palavras,
a ternura
dos teus gestos.
Meiga, generosa,
afável.
Chegas e tratas-me
com amor;
sorri para os teus carinhos
e vejo a vida com esplendor!
Partes,
acenas-me,
começa a saudade,
até à próxima vez…
José Manuel Brazão
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Naquele dia... desabou o Mundo em mim!
Domingo
manhã cheia de sol,
pedia passeio matinal.
Parti para o passeio habitual.
De repente,
dor aguda inesquecível,
transformou aquela manhã
cheia de sol,
numa tarde gelada,
numa noite estrelada.
Tarde gelada
sem destino!
Noite estrelada
pensando que na casa celestial
o João me esperava.
Não parti
e naquela hora
tão pouco nos separava!
Alguns choraram,
mas não chore quem me ame.
Nunca me senti tão sereno,
tão bem comigo!
Antes só pensava no futuro
e ficava inseguro!
O dia chegará, quando não sei!
Gostaria que fosse o João
a receber-me:
tanto amor me daria…!
9 de Dezembro de 2001
José Manuel Brazão
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Pobre Poeta...!
Escreve
como se sonhasse,
se vivesse
num mundo de encanto,
de ternura e amor!
Escreve
para alimentar a alma
de quem o lê,
recebendo
gestos de amor!
Escreve poemas
para aliviar os dilemas;
os seus
e dos outros…
Se não escrever,
morrerá a alma do Poeta,
ficando apenas:
um homem,
uma vida
e um pobre Poeta
agonizante…
Apagam-se as luzes…!
José Manuel Brazão
* Aos Poetas para quando já não houver aplausos *
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Ele e a Luz apareceram!
Como eu sofri
Por esta causa!
A dor
dos que sofrem,
deixa-me
em angústia profunda!
Sinto-me
em luta sem fim,
para ajudar,
procurando a esperança,
um gesto divino!
Eis
que chegou!
Não sei se sorrir,
se chorar!
Mas sei
que ele me ouviu
e agradeço-Lhe…
por me ouvir,
pelo gesto divino!
José Manuel Brazão
A mulher e a rosa
Olhando uma rosa,
vejo uma mulher!
Acariciando uma rosa,
acarinho uma mulher!
Tratando de uma rosa,
dou estimulo a uma mulher!
Admirando as pétalas de uma rosa,
dou pétalas de amor a uma mulher!
A mulher e a rosa
são a beleza
oferecidas pela Natureza!
José Manuel Brazão
terça-feira, 14 de abril de 2009
Chave da Vida
Ninguém
é dono de nada.
Nem de si
nem da Vida!
Caminhamos,
vagueamos,
por este
e aquele caminho,
mas
quando paramos,
encontramos
muitas portas,
procuramos a nossa,
parecem todas iguais!
Mas há uma,
com muita Luz;
aproximamos dela,
procuramos a chave,
não a encontramos!
Como entramos?
É Ele que tem a chave,
a chave da Vida…
José Manuel Brazão
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Uma história de Amor... e de sofrimento!
Nesta Vida, de tudo um pouco tenho vivido.
Muitas alegrias e muitas tristezas!
Na minha vida apareceu-me uma mulher a amar-me tanto, que cheguei a pensar tratar-se daqueles casos de fascinação e deslumbramento pelo “artista”.
O tempo tem passado e eu comecei a conhecer melhor esta Mulher muito Carinhosa e muito generosa!
Compreende-me e tolera tudo. Pelo contrário está sempre a pedir-me perdão até por um simples errar!
Achei que este amor seria impossível! Tão distantes estamos um do outro, mas em comunicação nós sentimo-nos!
Há poucos dias (6ª feira Santa) adoeceu com gravidade e, não mais descansei!
Ela não é “minha”, mas senti estar a perdê-la!
Apercebendo-se do meu sofrimento – ela que está em sofrimento físico – escreveu-me dizendo: estou mal, mas Deus vai ser bom para mim e para ti…
Zé: reza por mim!
Este texto fica por aqui, porque hoje não sei usar as palavras, mas fica assim com a realidade do momento!
Apenas
Que Deus leia este texto, olhe para ela e lhe dê a protecção de que seja merecedora!
José Manuel Brazão
Quase partias...
Vi
quase partires!
Falei
com a esperança,
chorei
e supliquei
por ti
pelas “rosinhas”
em crescimento.
Que seriam
sem ti?
A esperança
sorriu-me…
Nesta aflição
palpita o meu coração;
não quero que partas!
Não quero,
que levem a mim,
tão pronto, eu estou…!
José Manuel Brazão
domingo, 12 de abril de 2009
Eu e os Outros
Não serei uma das flores que costumo presentear os meus Colegas e Leitores, mas serei sim, a flor que foi crescendo, florindo amor, compaixão, tolerância e conquistando a simpatia de quem me honrou assim!
Não serei uma rosa: amarela, branca ou vermelha, mas apenas e só uma flor que Deus criou para ser melhor do que fui ontem.
Uma flor que se apresenta à sua imagem e semelhança!
Eu sou assim e gosto muito dessa flor a que deram o nome de Zé!
Beijos e Abraços aromados de Amor
José Manuel Brazão
Quando partir...
Quando partir,
levarei comigo,
todos os que estão
na minha existência,
gravados
e amados.
Todos os que a consciência
me alerta como amigos
ou inimigos.
Para estes o meu perdão,
a minha compaixão!
Para os outros
a minha consolação
e divina protecção!
Quando partir,
levarei comigo,
as coisas bonitas
que a Vida me deu;
dar amor, ser amado,
usar a gratidão,
ser fiel aos sentimentos,
Quando partir,
levarei comigo
as coisas belas
que a vida me deu…
os meus Filhos
e os meus Netos!
José Manuel Brazão
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
O que vejo em mim?
A vida é caprichosa,
nem sempre generosa,
mas sempre carinhosa!
O que vejo em mim?
Tenho a vida
Como um caminho
onde procuro Luz,
encontrar-me:
viver o que não vivi,
amar quem não amei,
corrigir o que não corrigi,
estar ao lados fracos,
dos que não têm voz
e esperar…
Com fé e esperança,
Ele há-de sorrir-me,
proteger-me,
orientar-me!
Pareço não ter nada
e tenho tudo…
José Manuel Brazão
Um poema que me deixou a reflectir!
Quando acabamos um texto (poesia ou prosa) não vislumbramos como será a reacção de quem o lê e muito menos os resultados conquistados!
Assim sucedeu com o poema”Pombo com ternura e fome”. Foi escrito contando uma história real passada entre mim e um pombo da cidade “vivendo” ele pelo Terreiro Paço!
Publiquei-o em todos os sites em que tenho página de autor e nos meus Blogues. Mas no site “Cantinho da poesia” aconteceu um grande presente para um Autor! A compensação para o empenho que damos ao nosso trabalho! No Cantinho foi publicado em 25.Out.2007 e há meses está na coluna destaques dos mais lidos e na data de hoje já obteve 24.422 leituras!
Mas qual a razão?
Difícil de saber. Mas reflecti e penso que seja devido à ternura que o poema concentra tendo por origem os momentos de ternura vividos por mim com o pombo!
Eu trato os animais com o mesmo respeito e carinho, que cultivo com os humanos. Assim se define o meu carácter!
Encontramos neles os nossos amigos mais fiéis e eu tenho o exemplo concreto
disso através do meu gato “Johny” que já me fez passar por momentos muito bonitos e emotivos!
Pombo com ternura e fome
Apetecia
neste dia,
um passeio até ao Tejo
e pelo Terreiro do Paço
andei a pé.
Parei no terminal,
observando
aquela sala gigante.
Parando
junto de mim
um pombo habitante
daquela sala,
que debicava, debicava
e nada encontrava!
Chamei por gestos;
junto de mim parou.
Por largo tempo
não me deixou!
E olhando
aquele pombo habitante
de penas azuladas
e iris avermelhadas,
cheio de fome e ternura,
deixando
as minhas mãos dar-lhe mimos,
sem voar revoltado;
apenas um pombo esfomeado.
Fiquei agradecido
por este novo amigo.
Lembrei-me das crianças
que nas mesmas condições,
ainda têm forças
para nos lançar olhares de ternura
aguardando que nossos corações,
se lembrem
que elas existem.
No meu regresso
e tendo como despedida
olhares de ternura,
ainda me disse:
“Quando voltares
a esta sala gigante,
cá estarei
e ficarei junto a ti,
para descansares
e veres que ainda existo;
como pombo e amigo”.
José Manuel Brazão
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Dou-te tudo!
Quando estou triste,
ficas aflita;
não me queres assim.
Conheces-me bem
e em sintonia comigo,
não deixas este amigo,
ficar mais assim.
Com palavra de alento,
com o teu sorriso,
com o teu coração,
enfim …
com a tua teimosia,
volta a alegria,
caminhamos…
Dantes:
queria ajudar-te,
libertar-te.
Agora:
sentes
que não estou bem,
e melhoro só de saber
que sentes.
Dou-te tudo …
a tolerância,
a compreensão,
a fraternidade,
o amor …
Dou-te tudo …
o que me pedires,
aquilo que tenho,
partilhando.
Dou-te tudo …
o que me pedires,
porque contigo,
não há tristeza!
José Manuel Brazão
quarta-feira, 8 de abril de 2009
És o meu luar!
És o meu luar
em plena luz do dia!
A minha paixão
é evidente
e persistente.
Não a evito,
não a oculto.
Vivo-a com vigor,
alegria,
muita alegria,
percorre o meu corpo,
caminhando
para um grande amor!
Numa noite
vimos estrelas no céu,
contemplámos,
olhámo-nos
e vi em ti
que eras o meu luar,
com luz cintilante,
luz muito brilhante,
como em pleno dia!
Não esquecerei
que nessa noite.
uma mulher encontrei,
que é o meu luar,
quer seja noite
ou dia …
José Manuel Brazão
Um Avô!
Passa o tempo
sem dar por isso!
Os netos crescem,
procuram-me
e não me encontram!
Ando por aí,
olhando por este,
ajudando aquele.
Passa o tempo
e meus netos crescem!
Não os vejo,
mas imagino
o amor
que nos atravessa.
Não os vejo,
mas sinto-os
a todo o instante!
Não me encontram,
mas sabem
que estou vivo,
sempre com o amor
por mensagem…
José Manuel Brazão
* Aos Netos do meu País *
terça-feira, 7 de abril de 2009
Sonhas
Sonhas
como alimento da vida!
Sonhas
com o amor ideal
e paixões vagueantes,
palavras sedutoras
em noites delirantes
de prazer sem fim.
Sonhas
por mim,
com o mistério
de ser quem sou
e de não me teres.
Sonhas
em cada noite
o amor que desejas,
o amor que esperas,
com o teu coração,
suspirando entrega.
Sonhas
delirando amor,
muito amor!
José Manuel Brazão
segunda-feira, 6 de abril de 2009
O amor procura-me. Porquê?
O amor,
sempre o amor!
Tenho vivido
com esta chama…
Não se apaga,
parece eterna,
como o Sol a brilhar!
Vivo
sempre com ele,
não vivo
se ele me fugir!
Mas não foge!
Procura-me.
Porquê?
Vou sempre ao seu encontro,
mas agora
ele não quer sair,
quer ficar sempre!
Por isso
me procurou…!
José Manuel Brazão
sempre o amor!
Tenho vivido
com esta chama…
Não se apaga,
parece eterna,
como o Sol a brilhar!
Vivo
sempre com ele,
não vivo
se ele me fugir!
Mas não foge!
Procura-me.
Porquê?
Vou sempre ao seu encontro,
mas agora
ele não quer sair,
quer ficar sempre!
Por isso
me procurou…!
José Manuel Brazão
Momentos de paixão
Desde muito jovens que todos temos paixões!
Muitas vezes intensas e noutras ocasiões vivendo em sonhos.
Intensas, porque achamos que aquela pessoa é a mulher ou o homem ideal para a nossa vida!
Porém, a vida não é tão fácil nessa matéria. Exige racionalismo!
A paixão é momento porque passamos para se concluir: ou é efémera ou terá “casamento” com o amor.
Por outro lado e entrando na realidade em que vivemos – salvo as excepções – quem tem ao se lado o homem ou a mulher ideais?
A natureza da vida muitas vezes põe-nos à prova com um(a) companheiro (a) distinto (a) de nós!
Aí na convivência do dia-a-dia ou se constrói ou se ofusca aquilo que se ambicionava.
Citando palavras da nossa colega Fáti - Fátima Theobald ,que encontrei algures: “um convite para o amor: Aquele que talvez possa durar para sempre, ou aquele que diz: seja eterno enquanto dure...”
Porventura a minha Colega e Amiga Fáti foi beber ao “Soneto da fidelidade” de Vinicius de Moraes ( um dos poemas belos de Vinicius).
E assim é: a vida de um homem e de uma mulher tende a ser uma incógnita!
José Manuel Brazão
domingo, 5 de abril de 2009
Memória do Tempo
Recordo,
as primeiras palavras;
palavras vividas
e revividas,
com saudade
da tua mocidade!
Nasceu a amizade:
envolvida em mares,
nunca navegados,
envolvida em palavras,
palavras sentidas,
cobertas de emoção,
por vezes:
vestidas de paixão!
Recordo,
muitas palavras,
de amor,
amor ao próximo,
com autenticidade
e cumplicidade,
que guardo no tempo,
na memória do tempo …
José Manuel Brazão
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Flor do amor
Rosas,
sempre rosas!
Flor
que me acompanha:
branca,
vermelha ou amarela.
Flor da sedução:
vermelha
da paixão;
amarela
da saudade
e branca
da pureza!
Flor
que dou e recebo,
na doação de amor!
Flor dilecta
dos meus encantos,
flor predilecta
quando penso
na minha Neta
e nas outras crianças!
José Manuel Brazão
Rosas brancas
O meu jardim
já quase
não tem flores!
Duas rosas brancas
crescem para meu encanto
Preocupo-me
com o seu crescimento,
dou-lhes amor
como alimento!
Fiz crescer
três rosas amarelas;
uma,
todos os dias
me acompanha
e abre
suas pétalas de amor
e sempre virada para o Céu!
As outras
não me acompanham
no seu tratamento!
Estão recolhidas,
entristecidas,
por vezes,
envergonhadas!
Rosas amarelas
que cuidei
e cuidarei!
Ando por aí,
visitando
e apreciando
os jardins dos outros!
José Manuel Brazão
Este poema já escrevi há mais de um ano! Efectivamente dediquei-o aos meus filhos - segundo a sua postura - e aos meus inocentes Netos!
Conversando com a Vóny sobre "Flor de amor" ela confessou gostar de rosa branca!
Ao publicar lembrei-me de dedicar em pensamento à Vóny!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Sou quem sou
Sou
o que a vida me permitiu,
sou
o que na vida me sorriu,
me entristeceu,
me enlutou…
Sou
um amigo da paz,
da tolerância
e do Amor…
Sou
um amigo fiel,
sempre ao lado
dos fracos,
dos aflitos,
dos carentes.
Sou
um homem
que defende
a dignidade,
a honra
e a verdade!
Sou
o que outros pensarem,
mas, sou quem sou!
José Manuel Brazão
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