terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Da janela da minha casa: vejo Lisboa
Desta Janela
há trinta anos vejo Lisboa.
De manhã
vejo Sol a nascer,
vejo o Tejo a descer
de visita à sala da cidade.
Vejo as pessoas
irem para o trabalho,
ejo as crianças para a escola,
umas tristes,
por sono
e por vida pouco fácil,
outras alegres,
por impacientes,
para aprenderem o Futuro.
Vejo carros e mais carros.
De tarde
vejo as crianças voltarem,
umas tristes,
para a vida pouco fácil,
outras alegres,
para aprenderem o futuro,
mas só no dia seguinte.
De Noite
Vejo as pessoas voltarem,
do trabalho com ganha-pão,
sem trabalho com fome.
Umas com vida dificil,
outras fartas de viver.
Durante a noite vejo silêncio,
vejo em lares muita paz,
vejo noutros muita guerra,
vejo o que vejo
e aquilo que não gostaria de ver.
Da janela da minha casa:
Vejo.
José Manuel Brazão
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