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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Solta-te amor...



Vives amarrada
à tua vida,
com hesitações,
sem saber
o teu caminho…

Mulher apaixonada,
com amor,
muito amor.
que nas tuas vacilações,
já não sabes:
se é amizade, paixão
ou amor!

O teu coração
espera
que te encontres
e depois:
liberta-te;
solta-te, Amor!

José Manuel Brazão

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Estarei olhando para ti!

Jamais me cansarei
de olhar para ti,
pelos teus olhos lindos,
que me levam à tua alma,
luzindo para mim
o encanto das tuas palavras
reflectidas em poemas de amor,
em gestos sublimes
e jamais me cansarei
daquilo que a vida nos deu;
harmonia e amor
por este eterno em nós!

José Manuel Brazão

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Já não chega a saudade do teu olhar...

O teu olhar
levou-me à paixão.
depois ao amor!

É um amor sem limites,
sem hesitação,
bebendo as tuas palavras,
a tua dedicação,
o teu amor em silêncio,
por vezes escondido,
outras vezes assumido!

Ninguém roubará
este amor que corre,
que se alimenta em nós!

Já não chega
a saudade do teu olhar...

José Manuel Brazão

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Sou feliz assim...

Sou feliz assim
com o amor que te dou.
Guarda-o no teu coração
pelo muito que me deste.
Não precisámos de toques,
mas apenas de almas unidas!

Neste momento
sou tão feliz assim,
preciso mais de teu olhar,
carinho e afecto
do que de teu corpo!

José Manuel Brazão

sábado, 8 de agosto de 2015

No silencio intimo de mim!

Neste silêncio
sorrio para a Vida
contemplo tudo de mim;
o ser quem sou
com erros, tentações,
quereres e sentires
que estão
no silêncio íntimo de mim
nos meus sonhos
nos meus desejos
e aguardo
o que a Vida me destinar!



José Manuel Brazão

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Enquanto há tempo...

O tempo não pára
e como queriamos
que ele parasse
em momentos sonhados
para os viver,
ter os sabores
desses amores
que estão distantes
estiveram
tão perto de nós
e por instantes
vem a saudade,
a nostalgia
de não haver o tempo
de ir para ti
enquanto há tempo!

José Manuel Brazão

Poema  baseado nos seguintes versos:
Se espero pela vida, não tardes
Vem pra mim enquanto há tempo!

Ah como é doce essa saudade!

Nem sempre a saudade
é triste e amarga;
deixa em nós o belo,
o sonho, o desejo!

Se pudesse repousaria meu corpo contigo,
deixando o tempo nos levar.
Se pudesse iria além do mar
e faria de ti minha morada,
de tua cama nosso templo,
de teu colo meu abrigo,
dessa noite a nossa Vida!

Consolámos mais um dia de saudade
e por hoje dormimos serenos,
em nós alimentámos
nossos desejos, quereres
e sonhos que um dia serão realidade!



José Manuel Brazão

domingo, 2 de agosto de 2015

Meu Poema, minha Vida!


O espelho que não mente

Olho-me em ti
como meu companheiro
de todas as horas
vivendo as minhas angústias
por erros que não apagam
por amor que se pensou bem doado
vivendo as minhas tristezas
por querer ser melhor hoje do que fui ontem
na busca de me amar
para saber amar os outros
numa luta pela Vida
sempre constante, sem dimensão...
vivendo as minhas alegrias
dum sol nascente
com raios de esperança
e pensamento seguro
num caminhar
com corpo e alma renovados
e  a mão divina
ensinando o caminho libertador!

E olhando para ti
espelho da minha Vida
pela minha face lágrimas
com mistura de verdade e esperança,
 uma força que vive em mim
e com humildade aceitar
os desígnios de Deus
num destino que em mim existe
e olhando-te meu espelho da Vida
tu nunca me mentirás!

José Manuel Brazão