Na penumbra duma noite sem luar,
Onde as lágrimas me fazem companhia
Imagino o abraço amoroso, meu abrigo
Que sei onde vive, e tanto preciso!
O frio da noite me invade o corpo,
As lágrimas não cessam, como sofro!
Chamo teu nome, não tenho resposta...
Quão grande distância que tanto sufoca
Sofro calada na solidão amargurada
Sonho teus beijos, triste madrugada...
Adormeço os olhos no vazio dentro do peito
Seco o pranto e agonizo no silêncio!
Anna Carvalho
Espero,
espero sempre
que chegues,
com o teu sorriso
e com as palavras:
oi, amor!
Daí,
trocamos muitas palavras,
com afectos, carinhos,
vividos, sentidos
e amados!
Cada dia
nosso amor
cria uma eterna paixão,
que o tempo não pára,
e nós também não…
José Manuel Brazão