Dou passos,
olhando a calçada,
paro;
quem vejo ao longe?
A tua imagem,
aproximo-me mais,
mais depressa,
não é a tua imagem;
és tu!
Reconheces-me
e corremos um para o outro.
Abraçamo-nos muito,
tão longo!
Olhamo-nos,
fixas os meus olhos,
gostas da sua cor.
Não paramos de olhar,
vejo teus lábios mexerem,
para esboçar um sorriso,
sorriso lindo, lindo.
Não nos apetece sair dali,
não queremos desencontros,
mas estejamos onde estivermos,
existe um ponto de encontro,
a sintonia e o abraço.
José Manuel Brazão
quinta-feira, 14 de maio de 2015
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