Ouço chuva,
muita chuva!
Vou até à janela
e vejo:
salpicos de água,
que parecem lágrimas
escorrendo pela minha face.
Olho o horizonte
que meus olhos alcançam:
tudo me parece tristeza;
ninguém na rua.
Vêm ao meu pensamento,
os que não têm casa
e que andam por aí …
A mãe natureza,
enviou chuva,
para lavarem:
as suas mágoas,
as suas angústias,
as suas esperanças vãs.
Parou a chuva,
mas pela minha face,
vão escorrendo lágrimas …
José Manuel Brazão
muita chuva!
Vou até à janela
e vejo:
salpicos de água,
que parecem lágrimas
escorrendo pela minha face.
Olho o horizonte
que meus olhos alcançam:
tudo me parece tristeza;
ninguém na rua.
Vêm ao meu pensamento,
os que não têm casa
e que andam por aí …
A mãe natureza,
enviou chuva,
para lavarem:
as suas mágoas,
as suas angústias,
as suas esperanças vãs.
Parou a chuva,
mas pela minha face,
vão escorrendo lágrimas …
José Manuel Brazão
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