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Às vezes parece estar caído de carinho, talvez algum amor contido; por outras me ignora, me machuca, me evita. Parece gostar de brincar com os sentimentos alheios; deve achar divertida tal situação, porque outra explicação não existe.
Lá no fundo eu já pressentia que você não era a pessoa em que pudesse confiar, jamais transpareceu segurança.
Bons momentos, tão poucos, eu tenho que admitir. Porém, o que são momentos solitários, comparados com o sentimento que sinto agora? Você foi alguém que acreditei ser possível, mas hoje, o possível talvez seja esquecer tudo que um dia vivi contigo.
E por falar em esquecer, sempre fui fria e distante em questão de esquecer pessoas sem qualquer importância na minha vida. Tenho uma enorme facilidade de esquecer tudo que me machuca. Sempre fui assim e assim permanecerei. Evitando maiores dores, mágoas, desentendimentos.
Raras foram às vezes em que chorei por “amor”. Derramei lágrimas por amores que me foram compartilhados, onde o coração, alma, corpo e a mente andaram juntos, sem qualquer restrição.
Tudo bem! Fico não entendendo tal atitude, não entendendo a postura de um ser que se comporta como um bicho recuado.
O perdão, você já recebeu, não quero levar amarguras de algo não compreensível. Ergo a cabeça, sigo em frente. Viro a página e dou início a uma nova felicidade...
Graciele Gessner
[..]
Não queres…
Não queres…
e a esperança
ficou ferida,
a mente abalada!
Meu coração
estremeceu,
fez-se escuridão
em mim!
Tanto amor,
que dei,
dou e darei
por ti
que não queres…
Um pouco da Vida
Estilhaçou,
mas apanharei
esses bocados
para misturar
a momentos bons
que a vida nos deu!
Não queres…
eu continuo a querer
e a amar-te!
José Manuel Brazão
Belo momento poético!
ResponderEliminarZÉ